sábado, 27 de janeiro de 2007

Meu encontro com Joe Strummer

Era final de tarde, e eu estava passeando pelas ruas de Somerset quando vejo Joe Strummer levando seu cão para passear. Se não me engano faltavam dois dias para eu completar 26 anos... e acho que o cão dele era um sharpei... Enfim, eu estava indo a um pub, que me noticiaram ser legal durante a noite, mas eu já estava afim de chegar lá mais cedo, e vejo o cara na minha frente. Eu sabia muito bem como chegar ao pub, mas mesmo assim resolvo perguntar a ele qual o caminho que devo tomar. Afinal, não é qualquer dia que eu posso trocar um diálogo com Joe Strummer, vocês sabem como é...

- Hey amigo. Você sabe onde fica o Pub *******?

- Sei sim. Fica ali no final desta curva, logo na esquina. Ótimo dia para tomar umas long necks, certo?

- É sim! Cara, vou te confessar... me indicaram este pub, e sem querer te vi aqui na rua. Te reconheci na hora! Surpresa total! Sou um grande fã da tua ex-banda e não podia perder a oportunidade de ao menos trocar duas palavras contigo. Desculpe pela sinceridade, hehe... Não estaria afim de beber algumas Guinness? É por minha conta!

Ele deu uma risada franca, curvando a cabeça para a frente e passando a mão esquerda pela testa.

- Hehehe... Sinceridade sempre é bem vinda, amigo. Mas taí! Minha mulher está na casa da irmã dela mesmo.. e a curtição delas sempre avança por horas. O tempo está ótimo para isso, e vê-se que és brasileiro, logo a conversa pode ser boa. E já que é tu que vai pagar mesmo... Vou deixar o cão aqui em casa e partimos já.

A casa dele ficava a menos de 20 metros.

- Legal! Estou esperando aqui!

Acendi um cigarro e esperei ele deixar o cachorro em casa. Em menos de 2 minutos ele estava de volta.

- Vamos nessa!

No caminho para o Pub, pergunto:

- Como você adivinhou que sou de fora? Pelo sotaque?

- Também. Mas pelo sotaque não daria pra saber sua nacionalidade. Reconheci pela camisa que está usando.

Eu estava usando uma camisa do Flamengo! Fiquei chocado, e ao mesmo tempo imensamente feliz.

- Mas você sabe que camisa é essa???

- Claro. Zico, Adílio, Júnior.. Nunes! (ele diz isso com um semblante de quem está puxando pela memória, e colocando a mão no queixo). Aquele time que foi campeão em cima do Liverpool! Aquele time era um sonho!

Quase não me contenho. Lágrimas vêm aos meus olhos. A pele arrepia. o queixo cai. Um sorriso bobo fica no meu rosto

- O que foi?! Cara... adoro futebol! Sou um grande fã do futebol brasileiro. Confesso que não conhecia este clube até o dia daquele jogo. Mas naquela final contra o Liverpool eu passei a admirar esta camisa e estes nomes que disse não saíram da minha cabeça. Foi uma bela exibição de um futebol bonito e objetivo. O time do Liverpool não entrou em campo naquele dia. O espetáculo foi todo dos brasileiros...

Enquanto ele falava chegamos na frente do pub, realmente bem perto da casa dele. Entramos no pub com ele ainda falando:

- ...Você me parece não ter idade para ter assistido àquele jogo, né?! Qual ano foi aquilo mesmo?

Dito isso, e com os dois já dentro do recinto, passou a acenar e cumprimentar para os funcionários do Pub, enquanto rumava para o que deveria ser seu espaço preferido no local. Via-se que ele era habituée ali.

- Foi em 1981! Eu havia recém completado 5 anos de idade!

- Ah! Uma criança! Viu o jogo com o pai? o pai torce para o mesmo time? (acenei que sim com a cabeça). Perfeito! Já posso ver a cena: O pai chamando o filho pra assistir o jogo e a criança vestida com uma pequenina camisa do time!

- Visualizou muito bem a cena! Foi assim mesmo! Não me lembro muito deste jogo. Lembro-me mais da final da Libertadores da América, que é o equivalente ao campeão da Uefa na Europa. Ganhamos de um time chileno chamado Cobreloa. O tratamento dos chilenos com nossos jogadores foi tão selvagem e desumano, que a imagem de um jogador do Flamengo sendo apedrejado por um defensor chileno não me sai da memória. No final, com o jogo ganho, o técnico do meu time trocou o jogador apedrejado por outro jogador apenas com o intuito de confrontar o selvagem que apedrejou... Foi uma imagem marcante para um garotinho de quase 5 anos.

- Pelo jeito você gosta de um "confronto"...

- Musicalmente falando, sim! Adoro um "confronto"! Hehehe

- Hehehehehe

E eu estava ali, num pub de Somerset, falando de futebol com Joe Strummer!!! Então ele mesmo muda o assunto e me pergunta sobre o Brasil, e sobre como é o lugar onde vivo, como são as pessoas... e pergunta isso de tal maneira, com um tom que se vê um real interesse em saber a resposta.

- Cara.. moro numa cidade de cerca de 100 mil habitantes. Alguns calculam para mais, outros para menos. Chama-se Resende, e fica na "província" do Rio de Janeiro. Para eu chegar na cidade Rio de Janeiro demora cerca de duas horas. Duas horas e meia se eu for de bus. Uma cidade entediante, em se tratando de opções para diversão, entretenimento. Porém um lugar com muito verde e uma natureza exuberante. Uma pena que tão maltratada por péssimas administrações... A população jovem costuma sair de lá quando termina a idade escolar, procuram estudo e especializações em outras cidades, embora de uns anos pra cá tenham sido construídas algumas faculdades por lá. Enfim.. é um belo lugar para se nascer e para se morrer. Mas não para construir uma vida.

- E você faz por onde?

Não entendi a pergunta. Fiz uma expressão de interrogação para ele, mostrando que não havia captado.

- Digo.. tu faz por onde pela tua cidade? Luta para que seja um lugar melhor? Estuda e trabalha por lá?

Eu estava ali, sendo entrevistado por um homem que já concedeu milhares de entrevistas. Uma coisa meio surreal.

- Cheguei a sair de lá por cerca de dois anos. Logo que terminei a idade escolar. Fui morar numa cidade que é capital de uma outra "província", uma cidade chamada Belo Horizonte. "Nice Horizon". hehehe. Não deu certo, por causa de vários fatores, então voltei à minha terra e terminei os estudos numa cidade vizinha. Formei-me em Publicidade e Propaganda e trabalho na prefeitura de lá. Fiz concurso público. Mas acredito que somente poderia fazer algo pela cidade se eu trabalhasse na parte cultural.(Pausa. Esse papo foi em 2002. E agora em 2007 eu voltarei das férias trabalhando numa Fundação Cultural, autarquia da prefeitura)

- Ora rapaz.. e você vai esperar que os meios caiam na tua mão para fazer algo?

Mais uma vez fiz uma expressão interrogativa, e dessa vez ele demonstrou uma certa impaciência.

- Faça você mesmo! Busque seus meios, crie contatos com pessoas que pensem como você, estabeleça posição, enfim, corra atrás!
- Não vamos comparar Londres com Resende...

- Não! Mas comparemos as pessoas! Existem pulhas, pederastas, insatisfeitos, benfeitores, viciados, religiosos... em todo lugar!

- É...

- É sim! Você faz o quê da vida?

- Formei-me em publicidade.

- Tá no meio. Se vira.

- ...

- Desce outra Guinness, Ian.

- Duas

- Ian! Duas!

- Era isso que estava querendo dizer quando escreveu "Death or Glory"?

- Só sei do seguinte.. Hey! Ainda não sei seu nome, rapaz!

- Frederico Villela Whately

- Whately... isso é inglês!

- É sim. Acho. Uma outra parte da família diz que somos descendentes de irlandeses.

- Há uma diferença. Os irlandeses fazem cervejas bem melhores! Heheheheheh

E levanta a Guinness para um brinde. E eu completo:

- Assim como há diferença entre argentinos e brasileiros...

- Hahahaha! Correto, garoto! Sei da rixa que vocês têm. Embora seja uma grande bobagem, sei que é de ordem cultural e não há como mudar isso.

- Exatamente. Somos diferentes em muitas coisas. Mas.. Você ia dizer sobre a letra de "Death or Glory"...

- Ah sim. Bem... Eu só quis dizer para os garotos não esmorecerem. Quis dar incentivo. Não tenho todas as respostas para todas as perguntas do mundo, e nem sou agente ativo de organizações não-governamentais ou algo do tipo. Depois de um tempo fui perceber que o indivíduo pensa melhor quando pensa em paz. Eu estava sempre querendo contestar as coisas. Mas realizei que somente em paz consigo mesmo uma pessoa pode se tornar o que ela quiser. Eu me tornei um marido exemplar e um agente responsável para a sociedade. E para mim isso basta. Nunca fui um "rock star" no sentido literal da palavra.

- Sim! Mas isso é uma das coisas que sempre admirei na tua banda! Muito a dizer, e sem pose.

- O fato do "muito a dizer" é você que diz, e não eu. Não quero te desiludir, mas a música não é aceita da mesma forma por duas pessoas diferentes. O que você entendeu não é a mesma coisa que o outro entendeu. O que eu sempre quis passar é que não vivemos num mundo perfeito, além de outras idéias que vieram à minha cabeça. Eu não quis dar voz à uma multidão. Quis apenas expressar minhas indignações e meu ponto de vista sobre certas coisas. Além de contar histórias. Um compositor nada mais é que um contador de histórias. E se ele é sério, é também um egoísta.

- Um egoísta?

- Sim. Aquele que escreve tentando dar voz a uma outra pessoa é um tremendo palhaço. Eu jamais pensei em música como a "representação de uma sociedade", embora ela nada mais seja que isso. Afinal... nenhuma das bandas da nossa época teria como surgir hoje no cenário musical. As pessoas pensam diferente. É um mundo todo diferente! Mas quando eu escrevia minhas músicas eu escrevia sobre o que eu sabia, o que via por aí. Pelas casas, pelas ruas, pela tela da TV.

- Mas... espere um pouco... Do jeito que você está falando, artistas como Bob Dylan e MC5 então são tremendos palhaços.

- Você citou dois artistas idôneos durante toda a carreira. Pergunte a eles se eles fizeram música pensando nos outros. Eles fizeram as músicas que agradaram a eles mesmos! O MC5 durou pouquíssimos anos, e nesses anos eles fizeram o que achavam certo para eles, embora o tiro tenha saído pela culatra (para cada um deles, mas não para quem os ouvia). Sou um grande fã de Wayne Kramer e cia, assim como sou um grande fã de Dylan.

- Estou confuso... você acabou de me dizer que eles fizeram músicas para eles mesmos, embora a temática fosse quase igual e Dylan tenha tido muito mais sucesso do que o MC5.

- E desde quando sucesso significa algo? Desde quando isso dá respaldo a alguém? O que dá respaldo é o que o agente receptor - ou seja, o ouvinte - da sua música entendeu. O discurso do MC5 era uma coisa "reta". Sem sutilezas. Já Dylan era mestre em escrever com "curvas". Um mestre com as palavras. Faça uma pergunta para o Dylan... qualquer uma. Você verá que ele responde por eliminação, e nunca dá uma resposta direta. É um grande articulador. E além do mais o MC5 viveu numa época e num lugar por demais turbulentos. Eram grandes junkies, e não souberam segurar a onda. Ian! Mais duas?

- Sim. Mais duas.

- Duas, Ian.

- Mantém algum contato com o resto da banda?

Terreno perigoso.. Ele poderia, naquele momento, me achar algum oportunista, ou um jornalista disfarçado. No pior dos casos eu poderia ser um oportunista, e no melhor ele simplesmente poderia ter ido com a minha cara, e não se importaria com minha pergunta. Ao olhar pra mim, notei nele um semblante sombrio e interrogativo, e então me lembrei da cena final do "Westway To The World". Era um semblante parecidíssimo!

- Faz alguma diferença?

- Para mim faz. Vocês viveram praticamente juntos por 5 anos.

- Uma amizade não pode simplesmente acabar?

- Pode... mas,

e antes que eu pudesse completar, ele interveio:

- Mas o fato é que hoje em dia somos pessoas mais velhas, cada um seguiu sua vida e fez dela o que quis. Eu mesmo viajei muito neste mundo. Conheci inúmeros cantos deste mundo. Os outros fizeram coisas diferentes entre si também. Antes da banda há o indivíduo. E naquela hora não podíamos mais continuar. A estafa era muito grande. Não paramos em nenhum momento por 5 anos. Eram turnês atrás de turnês. O processo criativo estava se tornando desgastante...

(a banda estava no auge da popularidade quando acabou)

...embora fosse extremamente envolvente e satisfatório quando terminado...

(ah sim)

...Mas respondendo o que me perguntou: Não temos mais nada em comum, embora não haja nenhum rancor daquela época. Algumas atitudes poderia ter sido diferentes, sim. Tanto minhas quanto as dos outros. Mas no estágio em que estávamos, não haviam muitos meios de continuarmos. Mas outro dia Mick e eu tocamos numa apresentação... Foi demais! Mas é ótimo fazer coisas novas também.

- Vocês surgiram no momento em que eu estava nascendo... e somente 15 anos depois fui saber da existência de vocês.

- O que é a vida, não?

E soltou uma risada sarcástica. E eu rio com desconforto, um sorriso meio amarelo. Ele percebeu e meio que se desculpou.

- Rapaz... saiba que é sempre bem recebida uma manisfestação cordial como a tua. E sincera. Embora haja uma diferença abissal daquela época para a atual, no final das contas nossos fãs sempre foram conscientes de que a banda sempre fez o melhor que podia, e que sempre fomos sinceros e respeitáveis com o público. Tenho um orgulho enorme de ter lançado álbuns duplos e triplos com o mesmo preço de um simples. Mais do que provado que medíamos as coisas não por quantidade, e sim por qualidade. E, deixando a modéstia de lado, naquela época não havia "one fucking band" melhor que a nossa!

Solto uma risada ruidosa e franca, e brindo com ele.

Paramos um pouco de falar sobre a música de sua ex-banda e conversamos mais sobre aspectos culturais sulamericamos e europeus. Ele se mostra fascinado quando conto das revoltas e motins que tivemos na história brasileira (Farroupilha, Contestado, e se mostra curiosíssimo quando falo de Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos. Chega a urrar de satisfação quando conto também da Revolta da Chibata). Entre mais algumas várias Guinness, voltamos a conversar sobre tua ex-banda e ele me confidencia as músicas que sempre gostou de tocar em shows. Eu sabia que "Complete Control" estava nesse meio!!! Heheheheh. Pergunto sobre "Janie Jones" (uma dona de um bordel que foi presa, mas ao sair do cativeiro ficou amiga deles), sobre "Charlie Don't Surf (apenas uma fala de Robert Duvall no filme Apocalipse Now), sobre "Julie's In The Drug Squad" (uma personagem de TV), e me confidencia, para meu quase horror, que a linha de baixo de "The Magnificent Seven" não foi inventada por Paul Simonon, mas sim por um baixista amigo de Mickey Gallagher (tecladista da banda)! Me diz o que fez logo após o término da banda e os anos seguintes, os sons que fez com os Pogues e os Mescaleros, até as inúmeras amizades que tem com músicos de todos os lugares e tipos, desde africanos de várias nacionalidades até artistas da música eletrônica.

Durante todo o tempo de conversa percebo que já fui ao menos três vezes ao banheiro, e o sujeito não havia levantado da cadeira uma vez sequer! Mas estava tão "alto" quanto eu. Ao me levantar novamente para ir ao banheiro ele me pergunta:

- Vens morar na Inglaterra?!

- Não. Estou só de passagem. Amanhã volto para o Brasil. Meu aniversário é daqui há dois dias e quero estar lá nesta data.

- Ora.. mas nesse caso deixe-me já te dar um abraço de felicitações, pois mais tarde eu posso vir a esquecer.

Então meu ídolo se levanta da cadeira e me dá um abraço cordial e sincero ao mesmo tempo. Um abraço que demonstra seu respeito pela minha pessoa. Agradeço, e para não demonstrar que fiquei embasbacado com aquilo, ao me virar para ir ao banheiro, solto uma piadinha:

- Ok, muito obrigado! Mas isto não vai te livrar de me contar sobre o "Cut The Crap"

Ele solta uma sonora gargalhada e grita:

- HAHAHAHAHAHAAHAHAHA! NO FUCKING WAY!!!

Também caio na gargalhada e vou ao banheiro. Urino assobiando "Police On My Back". Páro na pia para lavar minhas mãos e me olho por alguns instantes no espelho. Em sonho algum eu poderia imaginar o que estava acontecendo naquela hora. Rio para mim mesmo e procuro o caminho da saída do banheiro.

Ao sair do banheiro vejo que Joe não está mais lá. Pensei: "Putz.. será que foi por causa do comentário que fiz sobre o "Cut The Crap"?". Sigo em direção ao cara que ele havia chamado de Ian, que neste momento estava limpando uns copos atrás do balcão do pub.

- Er... bem.. quanto deu a conta da minha mesa ali?

- Joe pagou a conta, rapaz. E deixou mais uma Guinness para você. Sirva-se.

Abriu a long neck e me deu. Fiquei um tempo surpreso, e antes de levar a garrava à boca Ian completou.

- Fazia um bom tempo que Joe não vinha aqui. Parece que sua mulher não estava fazendo boa vista para as poucas Guinness que ele vinha beber. Hoje foi quase um recorde. Ou ele brigou com a mulher ou foi com a tua cara, rapaz.

- Hahahahahahahahaha! Obrigado Ian. prazer em conhecê-lo. Saúde a ti e aos teus.

- Obrigado rapaz! Volte sempre!

Me dirijo à porta tossindo da risada. Ao sair do Pub ainda dou uma olhada de soslaio para a casa de Joe. Uma luz do segundo andar estava acesa. Acho que o mestre finalmente foi ao banheiro... Chamo um táxi e peço que me leve ao hotel onde eu estava hospedado.

No dia seguinte pego meu vôo para o Brasil. Passo meu aniversário com meus parentes, e mais tarde saio com meus amigos de minha cidade natal. Não perco tempo em contá-los sobre meu encontro com Joe Strummer, pois eles nem sabem direito de quem se trata.

Três dias depois do meu aniversário leio no jornal que Joe Strummer havia morrido. Teve um infarto fulminante quando levava seu cão para passear. Tinha 50 anos de idade.

Dessa vez foi Deus que te levou para beber umas Guinness com ele, Joe! Faça bom proveito da companhia, meu amigo!!!

5 comentários:

Tatiana Campos disse...

Bahhhh! pode me chamar de preguiçosa, mas vou ter que me encorajar para ler algo tão longo!!!
:S

Tatiana Campos disse...

Putz!!! Deveria ter lido isto antes!!!!
Me arrepiei!!!
Parabéns, Frê!!!
Agora, uma Guinness aí, para brindarmos este texto!!!
;)
Bjos

Um instrumento do amor disse...

Caro Frederico, vim aqui por conta do google quando digitei Charlie Don´t Surf a procura de um tributo. Comecei a ler achando que pudesse se tratar de algum conto, uma pequena ficção, mas enquanto adentrava no texto fui entendendo a urgência e a realidade de que se tratava. Joe Strummer!! Dividindo uma mesa de pub, dividindo histórias futebolisticas e com propriedade, contanto um pouco de suas canções e explanando o que é atingir de um certo modo a plenitude. Cara! Lhe invejo pelo sonho que realizou e eu não, mas te invejo com o respeito e o respaldo que o próprio Joe lhe conferiu. Mágico! Absolutamente mágico! Abç

Pedro Clash (pedroclash@gmail.com)

Unknown disse...

daria minha direita pra estar no lugar desse cara

leonardo 21 anos
maceio

Bruno disse...

Estou escutando bastante Clash... acabei de ver o documentário sobre o Joe e fui pesquisar mais sobre o pós Clash e achei esse post no google. Sensacional a história.