sexta-feira, 23 de julho de 2010

A história das coisas

Sustentabilidade
Equidade
Química Verde
Zero Resíduos
Produção em Ciclo Fechado
Energia Renovável
Economias Locais Vivas

Se você não seguir essas idéias num futuro próximo, seus filhos serão adultos piores que você.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alguma coisa um pouco mais pra frente

Eu vou buscar alguma coisa pra gente tomar
Alguma coisa que nos deixe diferentes
Eu vou atrás de alguma coisa que devagarinho
Desfaça todo pensamento que vive na sua mente
Eu vou atrás de alguma coisa que nos deixe estranhos e contentes
E que nos faça chorar de rir de uma forma inocente
Alguma coisa que nos deixe falando, sorrindo e rangendo os dentes
Alguma coisa para relaxar, pra que a cabeça não esquente
Alguma coisa um pouco mais pra frente



Não sei porque lembrei desta música hoje num dia de extenuante trabalho. Eu a ouvi pela primeira vez num CD encartado da Revista Trip, com bandas alternativas que haviam feito apresentação num programa da TV Cultura chamado MUSIKAOS, capitaneado pelo ex-VJ da MTV Gastão Moreira. Não sei também se foi o próprio que fez a seleção das músicas, mas o CD era realmente muito bom. Dentre as várias bandas que faziam parte - e muitas me chamaram a atenção positivamente - teve uma delas que achei interessantíssima. Um sopro de novidade e originalidade na cena roqueira do Brasil. A banda chamava-se OITO, e era de São Paulo. O som era denso, pesado, mas ao mesmo tempo havia uma manemolência, uma ginga. Não era uma daquelas misturas de batuque com rock em que nego se acha o mais original do mundo, mas que na verdade apenas vomita referências e se perde na proposta. Não conheci mais nenhuma outra música do OITO, e pelo visto a banda acabou, mas essa que está aí pode tanto ser PUNK quanto SAMBA. Basta apenas você decidir se quer bater cabeça ou arrastar as tamancas pelo chão. Depende do teu mood.

(Não achei nenhum vídeo do OITO, nem mesmo com outras músicas. Quem toca aí no vídeo é um projeto/grupo/banda chamado "Coisa Linda Sound System" - o nome é demais, não?!. É a reprodução mais fiel da música original, pois o Wado - competente artista alagoano - fez uma versão mais swingada, e que é mais fácil de achar na internet)