segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aniversário

Diferente!

Eu não tinha idéia do que fazer. No meio da semana o Fernandão me ofereceu a cobertura do prédio dele pra poder fazer uma festa lá, no sábado (véspera do meu aniversário), mas contanto que fosse uma festa pequena, só com os amigos próximos. Fiquei de dar a resposta pra ele, mas não animei.

Durante a tarde de sábado eu preferi ir à segunda casa do Tatá para tomar um banho de piscina. Estavam lá o Renato e o Daniel, além das esposas e filhos do Tatá e do Renato. Não ficamos muito tempo. Saímos antes mesmo de anoitecer. Mas combinamos que no dia seguinte faríamos algo lá pra comemorar meu aniversário. Estariam os três, mais o Job, Paulo Fernando, respectivas esposas, e sei lá quem mais...

Daí chego em casa e não tenho a mínima idéia do que fazer na hora da virada. Pensei em arrumar uma companhia. Daí me disseram que tinha festa na Clave do Sol e na Appaloosa. pensei que era só isso mesmo: "bom, então vou pra appaloosa e vou tentar chamar alguém pra ir comigo". Mas... ninguém queria ir. Marcília preferia Clave do Sol, Dudu sem grana, os outros pura desanimação... Então o Dudú soltou a idéia de subirmos para Visconde de Mauá, e ficarmos hospedados na loja de seu tio, em Maringá.

Entrei na pilha na hora.

Não dava pra ir no meu carro, pois está emprestado com meu irmão, que está com o carro na oficina. Fomos no carro do Dudú. Quase duas horas de viagem, pois o imbecil da oficina onde o Dudú havia deixado seu carro fez o favor de cortar as molas dos amortecedores. Então tivemos que subir pianinho... Chegamos lá por volta de 00h, e fomos direto à loja do tio dele, mas o tio não estava. Fomos então a um bar logo a frente, e o tio dele estava lá. Com ele estavam algumas amigas. Nos apresentamos, me deram os parabéns e ficamos ali até por volta de 3 da manhã. Não estava tão cheio, mas também não estava nada vazio. Uma dupla tocava no bar. Violão e percussão, e mais alguns músicos convidados subiam para ajudar (o Dudú subiu para tocar um pouco de percussão também). Repertório lotado de músicas do Clube da Esquina e clássicos hippongas do Brasil. Perfeita sinergia de som com o ambiente. Encontrei a Tatiana Ratinetz lá e conversamos um pouco. Esqueci de recarregar a bateria do celular, então no dia seguinte ele já estava descarregado... Não sei se recebi telefonemas enquanto ele estava desligado, mas se recebi eles não foram mostrados depois que o carreguei. Mas vi que Marisa, Flavinha e Rafael me mandaram SMS. Teve gente que achei que ia mandar, mesmo por educação, mas não mandou. Não importa. Só fui lembrar disso na segunda feira.

Acordamos cedo e tomamos café. Dia maravilhoso, de muito sol. Pegamos o carro e subimos até Maromba. Queríamos ir ao Escorrega. Água geladíssima, queimando o corpo. Excelente. Encontramos um pocinho vazio e ficamos mergulhando por lá. Outra coincidência do final de semana foi ter encontrado na cachoeira o Gustavo, irmão da Ana Clara e cunhado do meu irmão. Ficou um tempo com a gente. Fazia um certo tempo que eu não ia ao Escorrega da Maromba... Foi ótimo ter ido num dia tão bonito e ainda mais no meu aniversário!

Ficamos por volta de 3, 4 horas. Voltamos à loja e almoçamos. Caminho de volta, mais rápido que a ida. Cachoeira esgota o corpo, e eu mergulhei bem mais que o Dudú, então acabei pegando um pouco no sono. Chegando em Resende, ainda antes de anoitecer, passamos em frente ao cinema e vi os horários para o filme Avatar. Chamei o Dudú, mas ele não quis ir. Pensei então em ir sozinho mesmo, coisa que quase nunca fiz em vida. E fui... cheguei quase na hora da sessão, pois o estacionamento do shopping estava uma confusão enorme. Aponto para a direção do cinema e vejo duas filas enormes. Pensei: "pronto.. fudeu. todos os ingressos foram vendidos e não vou conseguir ver o filme", mas resolvi arriscar, óbvio. Fui ao guichê e perguntei para a moça se os ingressos dos dois cinemas haviam sido esgotados. Ela disse que sim. Daí perguntei se não haveria ao menos um ingresso sobrando pra quem tá fazendo aniversário, e dei uma piscada. Não sei se pela piscada ou pelo fato de ser aniversário meu, mas a garota disse "ah, tem um sobrando aqui sim. mas é teu aniversário mesmo?". Disse que sim e mostrei a CNH. Ela me deu o ingresso, me deu os parabéns, e fui pro fim da fila. Quando chego lá começo a bater papo com alguns dos outros integrantes da fila e ao longe vejo o Renato, e logo atrás dele o Daniel. Daí em seguida vejo o Job, e toda a criançada com eles, inclusive os filhos do Tatá, que não estava junto. Achei que eles veriam no outro cinema, mas só o Renato ficou no cinema 1, todos os outros foram para o cinema 2, onde eu estava. Filme ótimo, apesar da cópia ruim, do som ruim e da dublagem.

Foi um aniversário diferente. Não fiz questão que soubessem. Deixei um recado no orkut, mas não era para me seguirem ou darem parabéns e sim pra saber: "uau, aniversário em Mauá e com esse solão.. que bacana!". Também não fiz questão de festa, nem entre os amigos e nem no trabalho. Aliás.. pedi para que não fizessem. Não sei se não gosto de ser o centro das atenções ou se não gosto de ficar velho, rs, mas comemorar comigo mesmo já é suficientemente satisfatório.

Natal vem aí. Antes disso hoje estarei indo ao Rio e passarei a noite lá. Supresa boa!! Presente de Natal! Reveillón ainda não sei. Se não achar uma pousada na serra acabo vendo algo de última hora com algum amigo.

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